SAÚDE 🙈 Varíola dos macacos: Argentina registra o 1º caso na América Latina
O Ministério da Saúde da Argentina confirmou neste domingo (22) que foi detectado no país o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos. No comunicado, o governo disse se tratar de um morador da província de Buenos Aires.
De acordo com o ministério, o caso está em investigação e envolve um homem que esteve na Espanha, país que identificou um pequeno surto desta infecção, e regressou para solo argentino ainda na semana passada.
Em nota, a pasta disse que o homem entrou em contato com o serviço de saúde com sintomas “compatíveis com o da varíola dos macacos”. Segundo informações da pasta, o paciente apresentou pequenas feridas em distintas partes do corpo e febre.
A nota relata ainda que o paciente está em bom estado de saúde, em isolamento e recebendo o tratamento para os sintomas.
A partir deste primeiro caso suspeito e das notificações internacionais, o governo argentino formou uma equipe de trabalho para iniciar a vigilância da doença e gerar recomendações específicas para as equipes de saúde do restante do país.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é esperado identificar mais casos de varíola dos macacos à medida que países onde a doença normalmente não é encontrada aumentem a vigilância.
A varíola do macaco raramente é identificada fora da África, mas até o último sábado (21), 94 casos haviam sido confirmados e 28 casos suspeitos da infecção foram relatados em 15 países que não são endêmicos para o vírus, disse à agência de Saúde da ONU.
“As informações disponíveis sugerem que a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas em contato físico próximo com casos sintomáticos”, acrescentou a OMS.
A varíola dos macacos
A varíola dos macacos é uma doença infecciosa que geralmente é leve e endêmica em partes da África Ocidental e Central. Embora a doença pertença à mesma família de vírus da varíola, seus sintomas são mais leves.
Os infectados geralmente se recuperam em duas a quatro semanas sem hospitalização, mas, em algumas ocasiões, a doença é fatal.
Ela é espalhada por contato próximo, e pode ser contida com relativa facilidade por meio de medidas como isolamento e higiene.
Os sintomas são: dores de cabeça; dores no corpo; nódulos linfáticos inchados; Cansaço e erupções cutâneas nas mãos e pés.