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Variação de até 209,47% no preço de pescados no período da Quaresma; aponta Procon Goiânia

Pesquisa realizada entre os dias 15 a 18 de março avaliou 15 itens, como bacalhau, camarão, caranha, robalo e sardinha, em dez estabelecimentos comerciais da Capital

A Prefeitura de Goiânia, por meio do Programa de Defesa do Consumidor (Procon Goiânia), divulgou, nesta sexta-feira (22/3), pesquisa realizada de 15 a 18 de março de 2024, que aponta variação de até 209,47% no preço de 15 produtos, em dez estabelecimentos comerciais da Capital.

As cinco maiores variações dos pescados estão entre 209,47% e 116,62%, com destaque para o bacalhau Saith, cujo quilo oscila entre R$ 54,90 a R$ 169,90. Já o camarão teve variação de 201,89%, podendo ser encontrado de R$ 59,90 a R$ 154,50; a caranha registrou variação de 128,31%, custando de R$ 17,78 a R$ 41,00. O quilo do robalo teve variação de 125,31%, de R$ 39,90 a R$ 89,90. O filé merluza registrou variação de 116,62%, com preço de R$ 22,99 a R$ 49,80.

De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses cinco produtos terá despesa de R$ 195,47. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 505,10. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 309,63, na aquisição dos itens.

As cinco menores variações estão entre 15,75% a 76,92%, com destaque para o quilo do dourado, podendo ser encontrado de R$ 36,90 a R$ 42,71. Já o tucunaré registrou variação de 57,30%, com preço de R$ 30,00 a R$ 47,19 o quilo; a piramutaba foi encontrada com variação de 61,78%, com preço de R$ 19,78 a R$ 29,90. O bacalhau do Porto teve variação de 70,13%, com preço entre R$ 117,50 a R$ 199,90; já o quilo da sardinha teve variação de 76,92%.

De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses cinco produtos terá despesa de R$ 221,08. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 349,80. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 128,52 na aquisição dos itens.

Orientações do Procon Goiânia
– Pescado fresco: sua conservação é feita com gelo ou por meio de balcões refrigerados, a uma temperatura em torno de -2°C e 2°C.

O peixe fresco deve apresentar:

– Superfície do corpo limpa, úmida, com brilho metálico, sem qualquer tipo de pigmentação estranha

– Escamas firmes e bem aderidas à pele

– Olhos brilhantes e convexos (salientes), ocupando toda a cavidade orbitária

– Guelras com coloração que varia de rosa a vermelho intenso, úmidas, brilhantes e sem viscosidade

– Musculatura firme, elástica

– Abdômen firme, não deixa impressão duradoura (ou seja, não deixa marcas) à pressão dos dedos do manipulador

– Odor próprio, característico da espécie

Pescado congelado: é submetido industrialmente a temperaturas inferiores a – 25° C e depois mantidos a temperaturas inferiores a -15° C. Geralmente é comercializado congelado, filetado ou em postas.

O consumidor deve observar se o pescado se apresenta exposto em balcões frigoríficos/freezers limpos, higienizados e organizados por produtos, com demonstração da temperatura de congelamento do equipamento, se há presença de poças de água ou produtos molhados no interior dos balcões de refrigeração, que são indicativos de que o equipamento pode ter sido desligado.

Também é importante ressaltar que os produtos devem apresentar informações obrigatórias de rotulagem como: denominação de venda, tipo do pescado, ingredientes, identificação da origem/fabricante, peso líquido, data de embalagem, lote e prazo de validade, forma de conservação e informação nutricional. As embalagens devem trazer, ainda, os selos do serviço de inspeção federal (SIF), estadual (SIE) ou municipal (SIM).

Pescado seco, salgado ou não desidratado: são pescados que, respectivamente, passam por processo de adição de sal ou não e por secagem. Para pescados secos, deve-se verificar se está armazenado em local limpo, protegido de poeira e insetos; e o produto deve estar livre de sinais de mofo, ovos ou larvas de moscas, manchas escuras ou avermelhadas na superfície, limosidade, amolecimento ou odor desagradável.

O levantamento do Procon Goiânia busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos de pescados. “O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma marca, e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra”, destaca o presidente do Procon Goiânia, Raphael Santos.

Metodologia
O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. O Procon destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.

O Procon Goiânia também informa que a responsabilidade do comerciante abrange os seguintes casos: se o fabricante, produtos ou importador não puderem ser identificados; se não houver clareza na informação concernente à comercialização do produto; se o comerciante não providenciar conservação adequada do produto.

Redação GOYAZ

Redação: Telefone (62) 3093-8270

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